Conselheiros, sábios, dotados de paciência, boa-vontade,
tolerância, os pretos velhos se originam dos cinco milhões de escravos que
desembarcaram em nossas terras. Aproximaram-se dos sinhozinhos e das
sinhazinhas por meio da mediunidade, ganhando o respeito de todos.
São observadores atentos dos fenômenos físicos e astrais da
natureza.
Gostam de feijoada, mingau, acarajé, pé de moleque, bolo de
aipim, quindim, pamonha, cocada, vinho tinto, café, garapa.
Curtem um cigarrinho, um fumo de rolo e cachimbo.
Curtem um cigarrinho, um fumo de rolo e cachimbo.
São lembrados em todos meses do ano, mas têm como data de
celebração o 13 de maio, dia da abolição da escravatura.
Tipos de saudação aos pretos velhos: Abença, Preto Velho;
Abença Pai Joaquim (ou que nome tenha a entidade); Abença, vovô; Abença, vovó;
Abença, tiazinha . Em seguida, o consulente beija a mão do médium incorporado.
São curadores, adoram ervas. Usam plantas, como sementes, raízes,
cascas, folhas, frutos.
Fonte: Almas e Orixás na Umbanda, de Omolubá, editora
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