Uma das santas beatificadas neste século, Madre Paulina nasceu em 1865, em Trento (Itália). Em uma época que muitos imigrantes italianos chegavam ao Brasil em busca de boas condições de vida, a família de Amábile Lúcia Visintainer chegou ao país em 1875, mais precisamente em Nova Trento, Santa Catarina.
Amábile, em pouco tempo, fez amizade com Virginia Nicolodi e encontraram no amor a Jesus Cristo um ponto de ligação, fazendo com que passassem boas horas juntas orando. O padre local as convidou para atividades envolvendo ajuda ao próximo, como consolar necessitados, idosos, abandonados, doentes e crianças.
Por iniciativa própria, Amábile construiu uma casinha para cuidar dessas pessoas, em um terreno doado próximo à capela. Sua primeira paciente foi uma mulher com câncer terminal, em 1890. Com auxílio da amiga Virginia, trabalharam como enfermeiras nesta casinha. Neste período foi dado início à formação da primeira congregação religiosa feminina fundada no Brasil. Após alguns meses, Amábile, Virginia e Teresa Anna Maule, que fez parte do grupo, fizeram votos, e Amábila recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus, e em seguida passou a chamar-se Madre Paulina.
A congregação se mantinha com escassos recursos financeiros, e para sobreviverem, as irmãs trabalhavam numa fábrica de tecidos.
Os anos passaram, e, em 1903, o trabalho das irmãs foi reconhecido, sendo convidadas a se transferirem para São Paulo, para cuidar de um abrigo de ex-escravos idosos e crianças, depois da abolição da escravidão em 1888. E Madre Paulina, mais uma vez, recebeu reconhecimento pela sua dedicação e caridade, atuando também junto às irmãs doentes, quando foi chamada à Casa Geral, em São Paulo.
Anos depois, em 1938, com diabetes, teve que amputar um braço, e chegou à cegueira, vendo a falecer em 9 de julho de 1942, na Casa Geral.
Seu primeiro milagre registrado aconteceu em Imbituba (SC), com a cura instantânea de Eluíza Rosa de Souza, que teve como diagnóstico a morte intra-uterina do feto. Seu segundo milagre comprovado foi em Rio Branco (AC). Uma menina, Iza Bruna de Souza, nasceu com má formação cerebral, tendo sido batizada em um balão de oxigênio no hospital, e com a oração de sua vó, invocando auxílio de Madre Paulina, a criança se recuperou.
Seu primeiro milagre registrado aconteceu em Imbituba (SC), com a cura instantânea de Eluíza Rosa de Souza, que teve como diagnóstico a morte intra-uterina do feto. Seu segundo milagre comprovado foi em Rio Branco (AC). Uma menina, Iza Bruna de Souza, nasceu com má formação cerebral, tendo sido batizada em um balão de oxigênio no hospital, e com a oração de sua vó, invocando auxílio de Madre Paulina, a criança se recuperou.
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